Por que Paris ainda é a semana da moda mais mágica

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Aymeline Valade fora do desfile da Dior em Paris. Foto: Antonio de Moraes Barros Filho / Getty

Encaixes de livros do mês da moda, Nova york e Paris, são cada um um trabalho árduo. Nova York, porque está abarrotada de programas e gravadoras demais que seria melhor não investir milhares de dólares em uma apresentação que ninguém tem tempo de ver. Paris, porque é o fim da estrada, e todos estão cansados, irritados e ansiosos para reclamar do sistema desorganizado em que trabalhamos.

Mas Paris também é a mais mágica das semanas de moda. Se Nova York é (principalmente) sobre o comercial, Londres sobre experimentação, e Milão sobre artesanato, Paris é sobre todas essas coisas e muito mais. É onde tudo termina, mas também onde tudo começa. A indústria espera muito de Paris, mas ela entregou nesta temporada? Bem, vamos considerar:

Havia Moda com F maiúsculo. Nicolas Ghesquière encantado com Louis Vuitton, enquanto Phoebe Philo igualmente atraída e repelida por Céline. Miuccia Prada trouxe a magia de volta para

Miu Miu e Jonathan Anderson deslumbrou-se com Loewe. No final da semana, era fácil se sentir inspirado.

Houve exibicionismo. Karl Lagerfeld's Brasserie Chanel foi charmoso, mas o de Valentino Elenco de Zoolander ganhou a semana em termos de usar algo diferente de roupas para chamar a atenção.

Houve celebridade.Kanye e Kim pode ter dominado, mas mesmo sem eles, o quociente de estrelas foi alto esta semana. Uma celebridade em um desfile de moda só se emociona quando é muito especial ou inesperada, como Michelle Williams na Louis Vuitton ou Miranda July na Miu Miu. Ótimas coisas.

Havia desejo. LemaireMulas de salto cônico, HermesSuéter de vison da, calças largas da Loewe, casaco da Céline com mangas meio desabotoadas. Essas são as coisas que as pessoas vão querer.

Houve emoção crua. De John Galliano's vulnerável primeira coleção do pronto-a-vestir para a Maison Margiela de Rei Kawabuko. Comme des Garçons show, havia algo real na pista desta vez.

Com base em tudo isso, eis o que penso: é fácil reclamar da moda, mas também é fácil acreditar nela. Porque sempre teremos Paris.

Foto da primeira página: Imaxtree